Você já se perguntou o porquê certos profissionais de sucesso em exatas, por exemplo, podem ter tanta dificuldade em questões da saúde e vice-versa, sendo que todos temos o cérebro como base biológica em comum? Questões como educação, alimentação e hábitos, influenciam em diferentes formas do funcionamento cerebral, resultando nos diversos conjuntos de interesses e habilidades de cada um, que por fim, geram o reconhecimento daquilo em que somos bons e daquilo que, inicialmente, não levamos tanto jeito.
A cognição acontece a partir do recebimento e processamento de informações pelo cérebro. O que pouca gente sabe, é que a inteligência gerada a partir desse órgão tão poderoso não depende de um único sentido como a visão ou a audição. O conceito de neuroplasticidade nos prova que toda pessoa é capaz de desenvolver habilidades cognitivas por diferentes vias, mesmo quando os aparelhos sensoriais apresentam limitações de funcionamento.
- A ANA é uma ferramenta vinculada à participação em processos seletivos inclusivos. Para jogá-la você precisa ser uma pessoa com deficiência, e se cadastrar em nosso site app.avulta.com/sou-candidato.
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- O acesso a ANA é gratuito para candidatos.
Conheça a estória da personagem ANA
Tenho 23 anos e sou uma jovem nada convencional. Para começar, sou filha de uma mãe solteira que posteriormente veio a se envolver com outras duas pessoas, passando assim para uma estrutura familiar de poli amor. Entendi que famílias se organizam de formas diferentes, sem alterar o respeito entre elas.
Tenho cabelos vermelhos longos e cacheados; minha pele é negra, brancamente marcada pela presença de vitiligo – uma disfunção biológica que causa a perda de coloração em certas regiões da pele, e sensibilidade a luz do sol. Amo as características que me tornam única, e por isso trabalho como modelo fotográfica para levar representatividade de pessoas com a mesma condição que a minha ao mundo da moda.
Tenho uma personalidade marcante, sou observadora e detalhista. Tenho um especial interesse por mangás, cinema, e é claro, neuropsicologia. Me formei como Psicóloga e recentemente assumi o departamento de pesquisa em neuro diversidade cognitiva da Avulta.
Quando completei 19 anos, comecei a manifestar um comportamento diferente do que de costume: toda vez que eu finalizava qualquer atividade, seja escovar os dentes ou redigir um documento no trabalho, eu precisava conferir o que foi feito por 3 vezes, ou então não conseguia deixar de pensar naquilo.
Fui diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), que é considerado como uma disfunção do pensamento, e acomete entre 1% a 2% da população. Desde então, tenho feito tratamento e exercícios através da Psicologia Cognitiva, que contribuem para diminuir o sofrimento que meus pensamentos disfuncionais podem trazer.
E assim, aprendi como minha mente e cérebro funcionam em conjunto, e descobri que as habilidades cognitivas em cada pessoa devem ser conhecidas para serem aproveitadas! Enfim encontrei meu propósito: promover o match profissional entre pessoas com diversidade funcional e empresas!
